sábado, 16 de outubro de 2010

oiço as gargalhadas e não me consigo rir. é esta dor que me aperta.
tenho as quatro cá em casa e nem me apetece estar com elas. As minhas maiores amigas, as de quem eu mais gosto, estão cá todas. mas nenhuma vê como eu estou. nenhuma me vê. a Rita ainda não sabe da história, portanto é normal que ache que esta má disposição é só por causa das dores (enormes) que tenho no corpo. mas não. não só. é ele. eternamente ele. é ele que me consome, há já um ano que me consome, mas a ideia de viver sem ele é pior do que isto. mas o que a Catarina me contou hoje deixou-me de rastos, arrasou comigo. não que eu não estivesse à espera que isto acontecesse, ele não é pessoa de ficar sozinho muito tempo, mas arrasou-me. tenho uma ferida na perna, que está a deitar sangue... ai, se todo o meu sangue pudesse sair por ali, se o meu coração saísse por aquele buraquinho...
mas não. vou ter que continuar em frente, mas sinceramente não me apetece. apetece-me cruzar os braços e ficar aqui para.
aqui parada.
aqui.

(ontem, 3h49 pm)
- Jessy

Sem comentários:

Enviar um comentário