terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Charlie diz:
o que mais me custa, é ler as tuas mensagens.
a dor é palpavel. nao tes nocao, para quem esta de fora... sente-se.

amo-te por isto.

- Jessy

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

há viagens que valem por este mundo e o outro. e mais um ou dois que haja.

domingo, 21 de novembro de 2010

London subway

"get out"
"han?"
"get out!!!"
"ahh achei que estavas só a ser estúpida!"

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Bar

“Mas há tão poucos empregos. O meu irmão foi trabalhar para Londres, não na área do curso, mas esta lá a trabalhar e ganha muito bem.”

“Adorava ir para fora.”

“Gostavas? Ai eu não sei… Já viste o que é? Mudar a tua rotina toda? Os amigos, a família… Ficam todos em Portugal.”

“E depois? Os amigos continuam.”

“Isso é verdade… Mas não sei… É uma mudança muito grande na tua vida.”

Porque é que eu não tenho estas preocupações? Quando me falam de ir para fora, eu só penso que casa é que iria alugar!!!

Tanta ânsia para mudar o presente. Escrito tudo soa diferente.

Será que o problema é o passado? Ou uma grande mistura de tudo?

Há dias que nem sei se é isto que eu quero. E isso consome-me.

Jessy, my beloved Jessy

Somos tão diferentes. Percebo-te perfeitamente e claro que vi que não estavas bem naquele dia, não era só as dores físicas, mas também sei que não era com tanta audiência que ia ser feita uma conversa séria, mais séria ainda que conversas de sofá branco. Esperei que viesses falar comigo, achei que era o mais seguro, tanto para ti como para mim. Eu não suporto quando estou em baixo e as pessoas começam logo a perguntar o que é que se passa. Eu só conto quando estou preparada para isso e não quando os outros querem saber.

Pergunto-me agora, depois de ler isto tudo, se devia ter insistido…

Quero que tenhas alguma liberdade, e não massacrar-te com perguntas, mas acho que tenho que as fazer.

Sexta-feira, o que fazes?

sábado, 16 de outubro de 2010

oiço as gargalhadas e não me consigo rir. é esta dor que me aperta.
tenho as quatro cá em casa e nem me apetece estar com elas. As minhas maiores amigas, as de quem eu mais gosto, estão cá todas. mas nenhuma vê como eu estou. nenhuma me vê. a Rita ainda não sabe da história, portanto é normal que ache que esta má disposição é só por causa das dores (enormes) que tenho no corpo. mas não. não só. é ele. eternamente ele. é ele que me consome, há já um ano que me consome, mas a ideia de viver sem ele é pior do que isto. mas o que a Catarina me contou hoje deixou-me de rastos, arrasou comigo. não que eu não estivesse à espera que isto acontecesse, ele não é pessoa de ficar sozinho muito tempo, mas arrasou-me. tenho uma ferida na perna, que está a deitar sangue... ai, se todo o meu sangue pudesse sair por ali, se o meu coração saísse por aquele buraquinho...
mas não. vou ter que continuar em frente, mas sinceramente não me apetece. apetece-me cruzar os braços e ficar aqui para.
aqui parada.
aqui.

(ontem, 3h49 pm)
- Jessy

terça-feira, 3 de agosto de 2010

eu. eu? eu, eu!

there's ALWAYS too much going on inside me. entre batalhas, restos de batalhas, campos minados e campos de guerra já abandonados, entradas e saídas, corridas, arco-íris e sóis, conversas e furacões. sou um autêntico turbilhão, ou uma daquelas panelas de pressão em ebulição. ou um corredor multimodal ou uma plataforma logística, daquelas com montes de gente e cargas e descargas. há sempre muita coisa a acontecer dentro de mim. e isso, por vezes (umas mais, outras menos) cansa-me e não me deixa descansar.

só vou dormir 3h30. fuckzzzz.

- Jessy